sexta-feira, 23 de março de 2012

Uma entrevista exclusiva com o DJ Paco*

1. Nome completo, cidade natal...
Ele nasceu Wagner Henrique, mas nos últimos anos vem consolidando sua carreira e hoje é conhecido como DJ Paco, apelido dad o p
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ela filha Pietra, que misteriosamente começou a chamá-lo assim e aos poucos foi adotado pelos amigos mais chegados e até familiares. Curioso é que Paco foi uma das maiores influências para Wagninho, como durante anos e anos foi carinhosamente chamado por seus amigos de rádio, gravadoras e do meio em geral. Hoje ele prefere ser chamado de Paco, afinal, deu sorte!!! Nasceu no Belenzinho, São Paulo, em 1972. Sempre foi muito precoce e desde cedo já sabia o que queria para sua vida.

2. Conte-nos como acontece o início da carreira musical
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eceu e como? Quem foram as pessoas “modelos” e inspiradoras para o início de carreira?
De família humilde, pai vendedor e mãe dona de casa, foi influenciado por um tio que na década de 70 se aventurava como DJ numa época em que eles eram apenas “caras que faziam festinhas nos finais de semana”.


Eu era pequeno e meu tio às vezes me levava com ele nas tais festas que fazia. Eu ficava sempre sentado vendo tudo com muita atenção e principalmente ouvindo o que rolava. O som era Disco: Bee Gees, Foxy, Sylvester, Tavares, Anita Ward; vi a loucura que foi o Saturday Night Fever e o Grease. Aquilo tudo mexeu muito comigo.
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Ouvia rádio o máximo de tempo que tinha disponível, e meu sonho era ser DJ da TOCO, que ficava pertinho de casa. Cheguei a ver o William e o Carmo Crunfli tocando e nessa época eu já era "rato de rádio", ouvia o Big Apple com o Julinho Mazzei e a Band com seus programas mixados por DJs. VPXL buy on line Eu tinha um caderninho e anotava os nomes das músicas do jeito que entendia, gravava fitas e com alguns amigos - que já não estão mais por aqui (Claudio e Mario) - ensaiava os bailes. Quando falo sobre isso não tem como não me emocionar... tenho certeza que eles de algum lugar vibram por saber que não desisti. Isso acontecia em 82, 83.

Em 1986, com 14 anos, comecei a trabalhar como office boy e ia ver DJs tocando em clubs mais distantes como Over Night, Rhapsody, Contra Mão, Sunshine, California Dreams. Minha maior referência foi o Iraí. Eu gostava do som dele e fazia de tudo para estar perto. Em 88 decidi que queria trabalhar com música. Pedi demissão da empresa em que trabalhava e com a grana fui fazer o curso na Fieldzz, na mesma turma do Celsinho Double C. O Celsinho já tocava muito e eu era apenas um menino cheio de sonhos que mandava cartas para os DJs, locutores e o Iraí era o que mais sofria.

Tive a oportunidade de falar com ele na inauguração da domingueira Fieldzz no Palmeiras, logo depois de fazer o curso, e ele decidiu me dar a chance de trabalhar com ele, adivinhem para ser o que?!?! Office boy... rsrsrsrsrs Lá fui eu trabalhar como office boy na Fieldzz.
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Lá conheci o Joca (então sócio do Iraí), Cesar Filho, Julinho Mazzei, Sylvio Muller, Gregão, Greguinho, Memê, Banana, Cuca e uma série de caras que eram meus heróis de infância da Pool, Band, Jovem Pan, Antena 1. Fiquei pouco tempo na Fieldzz e um grande cara chamado Enio Martins me deu uma oportunidade na rádio Metropolitana; provavelmente minha maior e melhor escola.

Em rádio passei da adolescência para fase adulta, conheci pessoas muito importantes
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para minha vida e fiz grandes amigos e novos heróis, como Jacques Sanzoni, Carlos Roberto, Nilton Lobo, Paulinho [artístico]. Conheci grandes divulgadores de gravadoras como Giovanna, Salete Roasio, Ana Sanches, Pedrinho, Marquinhos, Tatola, Cesar Beckerman, Ricardo Silveira, Leão, Carlinhos, Helinho, Elcinho, Angelo, Cynthia, Carlinha, entre outros grandes profissionais.
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Locutores como Alvaro Gimenez, Luiz Antonio, Marcos Fenerich, Paulinho Milk.
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Mas o cara que me deu a primeira oportunidade de tocar de verdade profissionalmente foi o Carlinhos, que em 89 deixava de tocar no "Primeiro de Maio" e nas freeways para montar sua própria domingueira, a Oxydance, com Antonio Viviane e seu irmão Julio. Foi um sucesso e rapidamente eles já estavam no Esporte Clube Banespa, que em 90 foi considerada a melhor domingueira do ano em São Paulo. E eu era o DJ com 17 anos... Fizemos grandes shows e vários nomes importantes estiveram com a gente: Iraí, Mazzei, Leandro Resende, Emilio Surita, Snap, Technotronic, Black Kiss, Tragic Error, Technoir, Mayara Magri, Mauricio Mattar, Alexandre Frota, Guilherme Fontes (para vocês verem que essa coisa de celebridade em clubes não é de hoje).

3. Como chegou nas gravadoras? E por onde você começou?
Em 1990 eu já trabalhava como DJ, e em rádio como discotecário. Também fazia um programa de dance music chamado "Power", que ia ao ar através da rede com varias rádios espalhadas pelo interior. O programa era gravado e eu também os mixava. Eu ia bem em rádio, mas fui convidado pela CBS para trabalhar na área de vendas e marketing, indicado pela Salete. Era novidade e eu saí um pouco da área que queria, o rádio mesmo, mas foi bom, pois me mostrou o lado ligado a números e à burocracia da indústria. Pouco antes de sair trabalhei como vendedor da Stilleto, que era distribuída pela CBS e SMV, que estava sendo implementada no Brasil por Marcelo Castelo Branco, hoje presidente da EMI. A Sony já havia comprado a companhia naquela época e estavam na transição de marca e nome.
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Em 91 fui trabalhar na Bullet Records, retornando ao velho endereço da Fieldzz, pois a Bullet era em uma salinha que o Iraí alugava para Silvio Arnaldo e Cadinho Fioravante.
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O mais incrível dessa minha passagem pela Bullet foi ter conhecido o Guedes, que eu ouvia desde 83 na Bandeirantes FM, mas não conhecia pessoalmente. Lembro do dia que o atendi ao telefone, como um fã, e ele mandou eu me foder (rsrsrsrs). Não muito tempo depois, por indicação de Felipe Crosso - então label manager da Bullet - fui para a Circus, uma loja de CDs importados na Oscar Freire. Lá trabalhei com Barry Rough Williams, um inglês que me ensinou muito e era amigo de Lawrence Brennan da Stilleto, com quem trabalhei por um tempo na CBS. Nessa época trabalhei para Brennan na Back To Basics. Depois de sair da B2Basics e da Circus fui para a Planet Music, uma rede de lojas de CD’s importados que fez grande barulho no Brasil, onde fiquei de 91 a 93. Então fui convidado a retornar para a Sony, onde fiquei por 10 anos, até 2003.

Nesses anos continuei tocando e participei do Oxydance em rádio com o Carlinhos pela Líder FM (onde conheci Arnaldo Sacomani, e ele, quando me viu trabalhando, disse uma frase que marcou minha vida: “O bichinho picou ele e não tem cura”!!!) , Nova FM e retornei a Metropolitana; fui responsável pela plástica que fiz com o Julinho Mazzei na época.

Tocava em festas, mas muito pouco, pois a companhia me consumia muito na área comercial. Fiz grandes amigos e trabalhei com gente de grande calibre como Rodrigo Vieira, Fernando Costa, Calainho, Roberto Augusto, Eboli, Jose Antonio Pena, Thomas Munhoz, Alexandre Schiavo.
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Conheci artistas como Chico Science, Paulo Ricardo e Gabriel O Pensador. Vi nascer bandas como Jota Quest, Cidade Negra e Skank. Assisti e acompanhei grandes shows e turnês. Ter trabalhado para Sony, Sum Records e Universal Music foi muito importante. Sinto-me um profissional completo, pois conheço o rádio, as pistas, a indústria, as lojas e atualmente a agência de eventos e DJs. Do k7, vinyl e CD até o digital que tanto se fala e que tanto cresce atualmente.

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