quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Mulheres no comando ...

Nos últimos anos, a música eletrônica cresceu intensamente e, em paralelo à sua evolução constante, cada vez mais tem ocorrido uma forte introdução das mulheres no comando das pick-ups – equipamento utilizado pelos DJs para produzir/tocar suas músicas em um evento.


Por Maira Reis
Na foto, a DJ brasileira Joyce Muniz


Engana-se quem pensa que elas realizam um belo trabalho apenas no Brasil. Há também grandes DJs com consolidada carreira internacional, desenvolvendo seu trabalho e destacando o nome do país como uma potência de produção de música eletrônica e de artistas de qualidade.

Algumas delas começaram a carreira aqui no Brasil e só depois foram para fora do país. Esse é o caso de Cella Toledo, que tocava em uma festa em São Paulo e foi contratada para se apresentar em Cuzco (Peru).

Mas também há brasileiras que moram em outros países e lá mesmo desenvolveram uma reconhecida carreira internacional. Como, por exemplo, Joyce Muniz, que se mudou com a família para Viena (Áustria), onde começou a produzir música eletrônica e a fechar contratos com agências que possibilitaram que ela tocasse pelo mundo todo.

Joyce explica qual é a diferença de tocar no Brasil e no exterior. “O mercado é amplo, há espaço para homens e mulheres. Na Europa, onde o mercado é maior pela grande diversidade de clubes e festivais, há muitos DJs, e eu sempre consegui me destacar com relação à performance, qualidade sonora, entre outros. Aqui no Brasil sinto uma certa concorrência, diferente da Europa, onde as mulheres são unidas, apoiam e divulgam entre si os seus projetos”. Cella Toledo enfatiza, “o que diferencia [tocar no Brasil ou no exterior] é o gosto musical.”

Mesmo tocando e desenvolvendo estilos diferentes em suas apresentações – Joyce mistura ritmos mais pesados, quentes e dançantes, enquanto Cella desenvolve um trabalho mais voltado para a house music.

Elas concordam em um ponto: a quase inexistência de preconceito em relação às DJs. “Eu vim do mercado masculino. Mas acredito que para uma mulher ser DJ, entrar neste mercado, tem de ser muito profissional, pois é um meio muito exigente”, argumenta Cella.

fonte - www.saraivaconteudo.com.br

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