domingo, 14 de abril de 2013

Com 28 DJs na família, pioneiro da discotecagem no Brasil se apresenta nesta sexta em SP.

********** Todo mundo é DJ? Para o primeiro DJ do Brasil, Osvaldo Pereira, não é bem assim. Aos 79 anos, ele não acha que as mudanças tecnológicas tenham tornado o ofício mais fácil. "Acho que ainda continua sendo uma coisa difícil, porque é uma técnica que você tem de adquirir, aquele feeling para fazer o pessoal dançar", opina. Muita coisa rolou desde que, em 1958, seu Osvaldo usou seus conhecimentos de técnico de som para construir um sistema de som e ligar um toca-disco a ele para se tornar o primeiro DJ do Brasil. Para ele, não causa surpresa que músicas de orquestra, samba de gafieira, samba-rock, que estão em seu set há décadas, estejam voltando às festas e rádios e caindo no gosto dos jovens. "Os DJs de agora estão sempre pesquisando as músicas passadas e tem muita música muito bonita que atende ao ouvinte de agora, independente da idade. Quando a música é bonita, ela acaba conquistando a todos", defende. Aos 79 anos, ele já foi tema de reportagens no Fantástico, deu entrevista ao lado do top DJ Fatboy Slim, esteve no Metrópolis, foi capa do caderno Ilustrada, da Folha de S. Paulo. Agora, ele será a principal atração da Sambarbudo Project nesta sexta-feira (12), no Estúdio Emme, em Pinheiros. "Descoberto" pela jornalista e escritora Claudia Assef nas pesquisas para o livro Todo DJ Já Sambou (Conrad), seu Osvaldo mostra que o amor pela música e discotecagem podem ser hereditários: 28 pessoas de sua família, entre filhos e sobrinhos, são DJs. A festa dedicada ao funk, soul, samba e afins tem como slogan "ache seu groove". Os DJs Marcos Lauro (sons internacionais) e Peu Araújo (nacionais) também se apresentam. Para Lauro, os sons dos anos 50 e 60 representados por seu Osvaldo passam por um momento de redescoberta. "Existe sim essa valorização. Ela acontece em nível mundial, com novas cantoras que trazem a música e a moda da época pro mainstream de hoje em dia e, consequentemente, cantoras e grupos da época acabam voltando juntos para os holofotes", comenta, ressaltando que o grande nome dessa volta da soul music (ou da nu soul) foi Amy Winehouse. Leia entrevista com seu Osvaldo, em que ele conta que o último disco que comprou foi do Marvin Gaye e elogia Pixinguinha. Mexe com a criança... veja mais sobre essa entrevista: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/musica/2013/04/08/323296-com-28-djs-na-familia-pioneiro-da-discotecagem-no-brasil-se-apresenta-nesta-sexta-em-sp#1

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